- É um apartheid carnavalesco. Se a intenção era incluir ou proteger os LGBT de preconceitos, tenham certeza de que ela exclui, estigmatiza, extrapola o bom senso e estimula a homofobia - afirma Claudio, que é também coordenador do Programa Rio sem Homofobia e superintendente de Direitos Individuais Coletivos e Difusos da Secretaria estadual de Assistência Social e Direitos Humanos.
Coordenador de comunicação social da Unidos da Tijuca, Bruno Tenório diz que a intenção foi apenas atender a uma demanda do público LGBT que frequenta a quadra da escola:
- Os transexuais se sentem discriminados. O uso desse banheiro não é uma obrigação, e sim mais uma opção. O metrô, por exemplo, tem um vagão só para mulheres, mas isso não quer dizer que elas não possam viajar nos outros.
Coreógrafo da primeira ala - a dos Ursos - voltada para gays, há cinco anos, Eduardo Saadi não vê problemas na criação do banheiro LGBT:
- Acho que é um lugar para todos se sentirem mais à vontade, longe de olhares curiosos.
Por Jacqueline Costa
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