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sexta-feira, 12 de março de 2010

Em visita oficial ao Brasil, ministro alemão é criticado por viajar com namorado


O ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Guido Westerwelle, está no Brasil para uma visita oficial. Gay assumido e acompanhado pelo namorado, Guido passou por Brasilía nesta quarta, 10, e encontrou-se com o chanceler brasileiro Celso Amorim. A reunião serviu para aprofundar os debates sobre a Parceria Estratégica Brasil-Alemanha e discutir a agenda internacional de interesse comum. Mudanças climáticas, desarmamento e reforma da organizações internacionais estiveram na pauta da conversa.

Nesta quinta, 11, o ministro alemão se encontra no Estado de São Paulo, onde visita a companhia Siemens do Brasil e se reúne com o Presidente da Câmara de Comércio Exterior Brasil-Alemanha.

A última parada de Guido Westerwelle no Brasil é no Rio de Janeiro, nesta sexta. Estão previstos encontro com o governador Sérgio Cabral e visita à Eletrobrás. A agenda do ministro prevê ainda reuniões com organizadores da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016.

Para analistas internacionais, a visita de Westerwelle a países da América do Sul é sinal de que a Alemanha está disposta a reverter o afastamento político e comercial percebido há anos com relação à região.

Namorado oportunista?
Guido Westerwelle nem terminou seu giro oficial pela América do Sul e seus opositores já estão caindo matando. O motivo? O fato de o ministro viajar na companhia de seu namorado, Michael Mronz.

Para representantes do Partido Social Democrata, Mronz está se aproveitando do relacionamento para dar uma bombada em seus negócios pessoais. O companheiro do ministro é empresário do ramo de eventos esportivos e, segundo a oposição, está aproveitando a viagem ao Brasil para divulgar seu trabalho e fazer contatos.

"O fato de um ministro das Relações Exteriores viajar com uma delegação é apropriado, mas deve evitar-se transmitir impressões erradas", disse Frank-Walter Steinmeier, líder dos sociais democratas.

O casal negou as acusações. Michael Mronz disse que arca com todas as despesas de sua viagem e que "sempre que tenha tempo, pretende acompanhar Westerwelle para ajudar as crianças do mundo".

Fonte: Mix Brasil

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