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segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Gays fazem protesto contra Barack Obama


O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou que vai acabar com a seguinte regra para os gays: atualmente, eles podem servir o Exército, mas são proibidos de assumir publicamente a opção sexual. Mas esse anúncio não evitou um grande protesto, no domingo (11), em frente à Casa Branca. Milhares de manifestantes, levando bandeiras do movimento gay com as cores do arco-íris, participaram da passeata entre a Casa Branca e o Congresso Americano.

O objetivo da Marcha Nacional pela Igualdade foi pressionar o governo em favor do casamento entre pessoas do mesmo sexo e do direito dos homossexuais de servirem nas Forças Armadas. Na noite de sábado (10), o presidente Obama prometeu abolir a lei que exclui os militares abertamente homossexuais.

Mas Obama não disse quando cumprirá a promessa. Adotada no governo de Bill Clinton, essa lei leva ao afastamento automático daqueles que se declaram como gays e lésbicas. O movimento gay ajudou a eleger Obama e doou milhões de dólares para a campanha dele à presidência. Hoje eles se consideram abandonados pelo presidente, que em nove meses na Casa Branca não cumpriu o que prometeu.

Apenas seis estados americanos permitem o casamento entre pessoas do mesmo sexo, que não é reconhecido por lei federal. Obama prometeu mudar a lei, mas o projeto está parado, porque o governo tem outras prioridades.

Há sinais de que as Forças Armadas não se opõem a aceitar os gays, seguindo o exemplo de outros países. Mas a decisão caberá ao Congresso.

Muitos homossexuais estão decepcionados com Obama e reclamam que ele tem mais tempo para ir a Copenhague lutar por Chicago como sede da Olimpíada, do que para cumprir as promessas que fez ao movimento gay.

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