“Diariamente as pessoas sofrem violência física e verbal. A piada mata tanto quanto a bala”, disse Márcio Henrique, de 24 anos, que maquiou uma ferida no rosto para reivindicar as agressões.
Homofobia como um crime
De acordo com a advogada, atualmente nem mesmos os profissionais da área de direito sabem lidar exatamente com a questão, já que não há uma lei específica. O advogado Leonardo Berthi, também integrante do grupo, diz que foi ao protesto lutar pelo o que está previsto na própria Constituição, ou seja, princípios como o da igualdade e dignidade humana.
Os amigos Arthur Costa e Jessyca Ferrari lutam
contra preconceito (Foto: Gabriela Gasparin/G1)
Preconceito desde criança
"Eu acho importante lutar por qualquer tipo de igualdade. Mesmo não sentido isso na pele", afirma a artista plástica Carolina Gudin, de 31 anos, que foi à passeata acompanhada de seu marido, o cineasta Jader Gudin, também com 31 anos.
Os amigos Arthur Costa e Jessyca Ferrari, ambos de 19 anos, dizem acreditar ser necessário fazer manifestações como essas para buscar mudar a sociedade. "Preconceito todo homossexual sofre. Mas há casos extremos, que chegam a tirar a vida de uma pessoa", diz.
Um dos organizadores do evento, Luís Arruda, diz que, além das agressões contra homossexuais que causam mortes, a passeata buscou lutar também contra as pequenas sutilezas do dia a dia, como não ter liberdade para beijar na rua ou ir à escola sem ser vítima de preconceitos. "É violência toda vez que um transexual tem que se explicar na hora de mostrar o RG", afirma.
Manifestação percorreu a Avenida Paulista (Foto: Gabriela Gasparin/G1)
Internet
De acordo com a PM, a manifestação teve início com aproximadamente 500 pessoas, mas foi ganhando integrantes no decorrer da passeata, e chegou ao seu final somando, no total, de 800 a mil participantes, disse o capitão Amarildo Garcia.
Fonte: G1
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