O tema desta reportagem nos chegou por intermédio de um leitor. O assunto é muito polêmico e sempre gera discussão tamanha pois ocorre constantemente. Mas, por mais normal que possa parecer, de fato, atrapalha (e muito) pessoas na hora de buscar um romance por aí. Quem já não foi abordado ou abordou um cara com uma voz mais afinada?
Pois o preconceito bate na porta exatamente neste momento. O que para muitos é normal, para outros magoa e muitos até se dizem vítimas da situação.
Pois o preconceito bate na porta exatamente neste momento. O que para muitos é normal, para outros magoa e muitos até se dizem vítimas da situação.
É fato que dentro do próprio meio gay existe preconceito, mas porque será que somos assim? Para o nosso leitor, o que mais incomoda é o fato de ser um “problema” involuntário, inerente à sua pessoa. Comentario uns dos nosso leitores que tem esse problema com a voz, “Eu tenho meu timbre de voz não tão grossa, mais para uma voz fina, suave... que me atrapalha bastante, mas não tem o que fazer, uma vez que ela não muda mais, o chato é que na maioria das vezes o rapaz não fica comigo por isso e este quesito esta começando a me atrapalhar, uma vez que estou deixando de me aproximar de um cara pelo medo da rejeição. Isso me deixa muito chateado”, desabafa.
“Quando o problema apareceu, fui ao médico sozinho, pois em casa todos achavam normal, que iria desenvolver, eu devia ter uns 17 anos, porém o médico me explicou que eu tinha disfunção hormonal, então tomei por 3 anos, doses de testosterona, muita coisa mudou em meu corpo mas a voz não, faço alguns exercícios vocais para ajudar, melhorou um pouco. Hoje estou em um coral, pois de alguma forma tenho que aproveitá-la (a voz fina). Frizo, a voz fina, também acontece com alguns héteros, penso que atrapalha bastante”, explica Paulo sobre o seu problema.
Para a fonoaudióloga Juliana Bruns Gabriel, de Curitiba, é preciso procurar um especialista em voz para avaliar cada caso. “Se esta causando algum constrangimento ou dor para ele, deve procurar um fonoaudiólogo especialista em voz”, aconselha Juliana. Ela ainda salienta que quase todos os problemas de vocalização podem ser tratados por meio de terapia vocal, um trabalho que exige paciência mas que consegue satisfazer as necessidades do paciente. Ela ainda avisa que não há problemas com a voz fina, senão o preconceito e reconhece que casos assim acabam trazendo desgaste psicológico para muitos homens.
“Quando o problema apareceu, fui ao médico sozinho, pois em casa todos achavam normal, que iria desenvolver, eu devia ter uns 17 anos, porém o médico me explicou que eu tinha disfunção hormonal, então tomei por 3 anos, doses de testosterona, muita coisa mudou em meu corpo mas a voz não, faço alguns exercícios vocais para ajudar, melhorou um pouco. Hoje estou em um coral, pois de alguma forma tenho que aproveitá-la (a voz fina). Frizo, a voz fina, também acontece com alguns héteros, penso que atrapalha bastante”, explica Paulo sobre o seu problema.
Para a fonoaudióloga Juliana Bruns Gabriel, de Curitiba, é preciso procurar um especialista em voz para avaliar cada caso. “Se esta causando algum constrangimento ou dor para ele, deve procurar um fonoaudiólogo especialista em voz”, aconselha Juliana. Ela ainda salienta que quase todos os problemas de vocalização podem ser tratados por meio de terapia vocal, um trabalho que exige paciência mas que consegue satisfazer as necessidades do paciente. Ela ainda avisa que não há problemas com a voz fina, senão o preconceito e reconhece que casos assim acabam trazendo desgaste psicológico para muitos homens.
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