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domingo, 14 de junho de 2009

Gay Day no Playcenter esquenta ânimos para Parada com diversão, música e muito humor




Mais um edição do Gay Day invadiu o Playcenter neste sábado, 13. Como já acontece há 9 anos, o evento serve como um esquenta para a Parada Gay da cidade, reunindo gente a fim de diversão em dobro. Além dos brinquedos do parque, o palco armado ao lado do Castelo dos Horrores apresentou uma série de DJs, drags e cantoras. Mesmo com o friozinho que se manteve durante todo o dia, o povo se agasalhou e lotou o espaço. Foram 6.500 pessoas, de acordo com a instituição. Quem aproveitou os brinquedos, teve ânimo de encarar filas consideráveis. O mesmo aconteceu com os banheiros, que apesar do esfrço dos funcionários, não conseguia ser mantido muito em ordem. As atrações mais concorridas eram a Monga, o Revolution e as montanhas-russas, mas teve quem até esquecesse que estava em um parque de diversões e preferisse ficar na pista, sem arredar pé. E esses aproveitaram bastante. Com o sol ainda a pino, DJs residentes de clubes paulistanos e também de outras cidades mantinham a multidão coesa. A turminha formada por Cris Vilela, Nina Lemos, Patty Laus e Sandra Bull mostrou o girl power na música eletrônica. Os sets das moças foram os destaques do evento. Outro momento divertido foi quando a turma da Trash 80 apareceu para fazer coreografias ao som do DJ Tonny. O povo adorou voltar no tempo, principalmente na hora do Ilariê. Gente enrolada na bandeira do arco-íris mostrou que os passinhos da Xuxa não caíram no esquecimento.Durante todos os sets, teve quem não desgrudasse da grade esperando pela chegada de Silvetty Montilla. Ela chegou atrasada, mas chegou. Depois de dar um oi e fechar com a cara de um cuiabano que subiu ao palco querendo tombar com ela, Silvetty anunciou que vai aproveitar a Parada para inaugurar sua nova empresa: a Elza. "Tem vários meninos que trabalham comigo e que vão estar agindo na Paulista", brincou. Aproveitando o gancho, Silvetty convidou Xande Passos, presidente da APOGLBT para dar orientações para uma Parada tranquila. "Evite comprar bebidas em qualquer lugar e não deixe de comunicar à polícia qualquer ocorrência", frisou Xande. Em seguida rolou a série de apresentações de drags. Bateção de cabelo nervosa, engraçada e sem surpresas. Amanda di Polly era a mais absurda, com um figurino laranja possível de ser visto a quilômetros de distância. As cantoras Alex Marie e Joe Welch soltaram a voz em hits de pista e alguns flashbacks. E quando o DJ Yakko, da UltraDiesel, chegou ao palco, muita gente se surpreendeu com o show dos Ultra Dancers, quarteto fervidinho que suou em bicas mesmo no friozinho noturno. Os meninos estavam tão quentes que seus corpos fumaçavam.O DJ Feeling foi o responsável por encerrar o Gay Day. Todo moderninho e performático, o menino não deixou a peteca cair com um set aceitável para a ocasião. No fim das contas, se a gente levar o Gay Day como parâmetro, a Parada vai ser dos jovenzinhos que fazem qualquer coisa para uma boa diversão

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